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тιago, 18 anos. Um rapaz como os outros que encontra demasiadas coisas por entre as coisas que devem ser notadas. E este é um espaço meu, entre todas as outras coisas.


 


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Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011

Amanhecer.

Era certo que ele não conseguia viver sem ela. Agora que ela abdicara da sua condição humana e era sua, de maneira alguma estaria pronto ou mesmo disposto a perdê-la, a não ser que fosse isso que ela desejasse. Respeitava-a, queria-a. Amava-a. E a sua felicidade, os melhores momentos da sua longa existência, dependiam dela. E era a ela que, devido à sua natural fragilidade, se via morrer perante os seus olhos. Era tal a aflição dele no seu olhar e expressão que se obrigou a atuar com rapidez. Nesse momento, segurou-lhe a mão, não para repetir as palavras pronunciadas por si que deixara guardadas perpetuamente no coração daquela que amava e amaria para sempre enquanto este batesse no seu peito, mas para partilhar com ela o que o tornava assim, poderoso, veloz. Imortal, a sua essência que ela insistia amorosamente  em ter. Injetou-lhe o veneno diretamente nas suas veias e esperou. Um veneno que não a mataria. Esperou pelo amanhecer.

 

E então ela abriu os olhos e ele fixou o seu olhar neles. Ela, como que chegada de novo e nova ao mundo, questiona-o:

- Porque me olhas assim? O que vês?

Ele responde-lhe, certo do que diz e com um ligeiro sorriso nos lábios:

- A eternidade, meu amor.

 


left by тιago às 21:12
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De * wild * a 19 de Dezembro de 2011 às 11:08
Nao, nao vi o crespusculo todo, nao nao vi os restantes filmes : lua nova e assim :x


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