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тιago, 18 anos. Um rapaz como os outros que encontra demasiadas coisas por entre as coisas que devem ser notadas. E este é um espaço meu, entre todas as outras coisas.


 


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Terça-feira, 24 de Janeiro de 2012

Ele: eu.

  

Ele poderia ter fingido. Poderia ter até tentado mentir-lhe. Não era seu costume, mas não era apenas sobre ele desta vez. Ele não chegava para tomar a decisão certa, para falar as palavras corretas. Ele podia. Mas tal como podia, também não podia. Podia. Magoá-la, de certo. A ela, a ele. Mas não foi por ele que escolheu a sinceridade. É impossível que o tenha feito. Nem sequer a via como uma opção. Mas contra essa certeza, havia muitas mais ideias que o atingiam como incerteza. Ele sabia. Mas não contava só ele. Não desta vez. E ao dizer-lhe as palavras que considerou mais certas, ele mesmo se sentiu tudo, menos certo. Não pelo que dizia, mas pelos olhos que via. Os olhos dela. Era incrível como cada coisa que ele pronunciava servia de ingrediente para a desilusão. Ela podia mentir, mas ele ainda sabe: os olhos dela não mentiam, não mentem. Se ele pudesse, ou se ela pudesse, as coisas não seriam assim programadas. Mas estas coisas não se programam e muito menos são obra do destino. Não estava no destino ele lhe aparecer na frente. Mas ele apareceu. Sabe-se lá porquê. E voltou a aparecer. Da última vez para falar com ela. E só falaram deles. Um e o outro. Se no fim aquela conversa, esclarecedora a princípio, o deixou feliz? Não. E a ela muito menos. Mas isso não foi dito. Foi sem qualquer palavra que ele o entendeu. E ela podia não gostar dele de uma forma que a matasse, mas ele preocupa-se. Com ela. E sabe, sobretudo sabe, que a felicidade dela não é algo muito forte. E ele, de maneira alguma, pensara que podia ser um motivo para a fragilizar ainda mais. E no fim, ainda se apercebe que o amor não é algo tão definido e concreto, apesar de não se confrontar com ele pela primeira vez. 


E a realidade associou-se à verdade, e de mãos dadas, partiram sorrisos.
Os dela, os dele. Direi melhor, os meus.

left by тιago às 16:07
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De maguie. a 25 de Janeiro de 2012 às 07:13
O tempo cura juntamente com a força de vontade. (:


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